

o que é o
conexión?
O Seminário Conexión Español, promovido pelo Curso de Licenciatura em Espanhol e Literaturas EaD da UFSM e pelos Grupos de Pesquisa GPTELE e Internet e Ensino de E/LE da UFSM, configura-se como evento anual voltado especialmente para os alunos do curso EaD, mas com forte estímulo à participação dos alunos do curso presencial coirmão a fim de proporcionar uma maior integração entre os participantes das duas modalidades. Como acontece desde sua primeira edição, em 2014, espera-se, com o evento, trazer os alunos do curso desde os polos para a sede da Universidade Federal de Santa Maria, para que experimentem o espaço físico do campus, sua estrutura, e tenham momentos de troca como os alunos que cursam espanhol na modalidade presencial. O evento teve sua segunda edição em 2015 e a terceira em 2017 e se desenvolve em sua quarta edição no mês de junho deste ano de 2018, programado para o dia 23, um sábado. Sua duração é de apenas um dia para facilitar a locomoção dos alunos que moram em cidades distantes e evitar gastos com estadia. Ao longo deste dia, os alunos participarão de debates envolvendo as principais áreas de interesse dentro do curso, a saber: ensino e aprendizagem de língua espanhola, formação de professores e tecnologias educacionais.
PROGRAMACIÓN
8:00AM
8:45AM
9:15AM
11:00AM
12:35PM
13:45PM
15:30PM
16:30PM
Recepción
Apertura Oficial
Panel El Mundo Habla Español
Profª. Angelise Fagundes (UFFS)
Profª. Vanessa Fialho (UFSM)
Panel Visiones de Futuro
Profª Caroline Mitidieri (egresada presencial)Profª. Elisandra Schwarzbold (egresada EaD)
Universitaria Isabele Pereira (presencial)
Universitario Ademir Martins (Polo EaD de Itaqui)
Intervalo
Panel Pensamiento Crítico
Prof. Alan Ricardo Costa (UAB/UFSM - PPGL/UNISC)
Prof. Marcus Fontana (UFSM)
Ponencia La Enseñanza Intercultural: qué es y cómo implementarla en clase de ELE
Prof. Juan Jorge Fernández Marrero (UFSM)
Cierre














PONENTES
Ademir Martins
Aluno do 3º semestre do Curso de Letras/Espanhol pela Universidade Federal de Santa Maria, na modalidade EAD do polo de Itaqui-RS. Iniciação Científica sob orientação da professora Caroline Mitidieri.
Alan Ricardo Costa
Graduado em Letras – licenciatura em Espanhol e literaturas de língua espanhola. Especialista em Educação a Distância (EaD) e Tecnologias Educacionais. Mestre em Linguística Aplicada. Atualmente, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Foi professor no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) e na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Atualmente, é professor-tutor no curso de licenciatura em Letras – Espanhol e literatura a distância (UAB/UFSM).
Angelise Fagundes
Doutoranda em Educação pelo PPGE/UFSM, foi professora da Rede Municipal de Ensino de Dilermando de Aguiar (RS), onde atuou na Escola e na Secretaria de Educação e Cultura. É Professora Assistente da área de Ensino de Espanhol do Curso de Graduação em Letras Português e Espanhol Licenciatura da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Cerro Largo (RS), onde coordena cursos de línguas no campus. Além disso, é colaboradora externa do Curso de Extensão Além da Visão (UFSM), curso esse voltado para o Ensino de Espanhol para pessoas com Deficiência Visual. Tem experiência na área de Letras, Formação de professores de línguas estrangeiras, Acessibilidade, tecnologias e ensino de E/LE, Estágio Supervisionado de Língua Espanhola.
Caroline Mitidieri Selvero
É doutoranda em Educação UFSM (2016). Possui graduação em Letras Licenciatura Plena Língua Espanhola e Respectivas Literaturas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM - 2007) e graduação em Psicologia pelo Centro Universitário Franciscano (UNIFRA - 2005). É mestre em Letras Estudos Linguísticos pela UFSM (2013). É especialista em TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação) pela UFSM (2014). É especialista em Gestão Educacional pela UFSM (2010). É professora formadora no curso de Licenciatura Letras Espanhol - Literaturas pela UAB/UFSM. É orientadora educacional do Senac Santa Maria na área de Gestão e Espanhol Língua Estrangeira e foi professora de Língua Espanhola e Linguística de magistério superior substituto da Universidade Federal da Fronteira Sul Campus Cerro Largo/RS (2015 - 2016). Tem experiência na área de Letras e Linguística, com ênfase em Espanhol Língua Estrangeira, violência na escola, motivação, crenças, relações interpessoais, mundo do trabalho e reflexões.
Elisandra Schwarzbold
Formação em Letras Espanhol/Literaturas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestranda em Estudos Linguísticos, pelo Programa de Pós-Graduação em Letras (UFSM). Tutora a distância no Curso de Espanhol Pura Charla, uma extensão do curso Além da Visão II, para pessoas com deficiência visual; Pesquisadora no Curso Além da Visão Ubíquo e Colaboradora no projeto de pesquisa MOOCs: um estudo em CALL desde uma perspectiva conectivista, voltado para o ensino de línguas, mediado por tecnologias digitais. Esses cursos são vinculados à UFSM e têm a coordenação do professor Marcus Fontana.
Isabele Corrêa Vasconcelos Fontes Pereira
Possui graduação em Letras – Língua Portuguesa pelo Centro Universitário Franciscano (Unifra), agora Universidade Franciscana (UFN) (2012), Mestrado em Letras com área de concentração em Literatura Comparada pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) (2015). Atualmente é acadêmica do Curso de Licenciatura em Letras Espanhol e Literaturas de Língua Espanhola da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), além de trabalhar como Professora de Latim do Curso de Ontopsicologia da Faculdade Antonio Meneghetti (AMF), como Professora de Espanhol na Wizard – Escola de Idiomas - , participar do Diretório Acadêmico de Letras, do Projeto de extensão Além da Visão, Coordenado Pelo Professor Dr. Marcus Fontana e, nas horas que sobram, dar aulas particulares e revisar textos acadêmicos.
Juan Jorge Fernández Marrero
Bacharel em Língua Francesa (1978), Mestre em Lingüística Hispânica (1996) e Doutor em Ciências Filológicas (1997). Vinculado ao ensino superior há 40 anos, desenvolveu seu trabalho de ensino e pesquisa em várias instituições acadêmicas na Alemanha, Argentina, Brasil, Cuba, Espanha, Guatemala, França, Peru e Uruguai. Sua tese de doutorado A atividade normativa e a conciencia linguística são o resultado de uma pesquisa realizada na Universidade de Leipzig com o apoio de D.A.A.D. De 1999 a 2016 foi chefe de estudos no Instituto Cervantes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Atualmente é professor da seção de espanhol do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (DLEM) do Centro de Artes e Letras da UFSM.
Marcus Vinicius Liessem Fontana
Pós-doutor em Linguística Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UCPel sob supervisão do professor Vilson Leffa (2017). Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSM (2015). Mestre em Linguística Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UCPel (2009), com bolsa fornecida pela CAPES. Licenciado em Língua Espanhola e Literaturas pela UFPel (2006). Professor Adjunto da Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Letras Estrangeiras Modernas e Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Educacionais em Rede. É Coordenador Grupo de Pesquisas Tecnologias Digitais, EaD e Línguas Estrangeiras (GPTELE), reconhecido pelo CNPq.
Vanessa Ribas Fialho
Graduada em Letras Espanhol e literaturas de língua espanhola, pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestrado e doutorado em Linguística Aplicada e Pós-Doutorado em Letras pela Universidade Católica de Pelotas, com orientação do prof. Dr. Vilson Leffa. Atualmente é professora Adjunta da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com dedicação exclusiva. Tem experiência na área de Linguística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Língua Espanhola, Ensino Mediado por Computador, Internet, Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) aplicadas à educação, Educação a Distância (EaD) e Recursos Educacionais abertos.
PONENCIAS
EL MUNDO HABLA ESPAÑOL

DE VIAJE: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE ESPANHOL PARA ALÉM DO ESPAÇO DA UNIVERSIDADE
Esta comunicação abordará, em forma de relato-reflexivo, saberes necessários à formação de professores de língua espanhola. Esses saberes, muitas vezes, não se realizam no espaço institucional de ensino, como a universidade, pois se dão, sobretudo, na curiosidade e no encontro do professor em constante formação com as culturas da língua com a qual trabalha, estuda. Para demonstrar a importâncias desses encontros com as culturas de língua espanhola como fundamentais à ampliação dos saberes sobre a língua e sobre as manifestações específicas de cada povo, relatarei as aprendizagens adquiridas em viagem a Bogotá e a Cartagena, na Colômbia. A partir desse relato, tentarei propor uma reflexão aos presentes da necessidade dos professores de espanhol estarem abertos ao outro, à cultura do outro e a sua própria cultura, em busca sempre de uma formação / atuação intercultural e crítica.

¿QUÉ LLEVO EN MI MALETA?
ARRUMANDO A MALA PARA A VIAGEM DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS
A minha fala pretende relacionar a formação de professores de línguas estrangeiras com uma viagem. O pano de fundo para a comunicação é uma viagem a um país de língua espanhola e, para organizar essa viagem, precisamos pensar em alguns pontos fundamentais, como a documentação que levar; o seguro de viagem; o valor que vamos precisar investir antes durante e depois da viagem; a escolha do destino; o planejamento da viagem; os roteiros a serem seguidos; o que colocar na mala, do essencial ao trivial. Claro, também abordarei os imprevistos dessa viagem e, de forma mais pontual, tentarei traçar um paralelo entre a viagem em si e a viagem da formação de professores. Espero todos no portão de embarque do Conexión 2018.
VISIONES DE FUTURO

FORMAÇÃO DE PROFESSOR: UMA CONSTANTE LUTA EM BUSCA DE CONHECIMENTO
Esta comunicação é um espaço para a discussão sobre a formação de professores, embasada pelo pensamento de que a formação de professores faz parte do desenvolvimento do docente no sentido profissional e pessoal. Sendo assim, cada experiência teórica e/ou prática auxilia e contribui de alguma maneira para essa formação, com isso, entende-se que “ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro horas da tarde. Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz educador, na prática e na reflexão sobre a prática”. (FREIRE, 1991, p. 58). Nesse sentido, é importante destacar que o docente forma e reformula seus pensamentos a partir da permanente reflexão sobre a sua prática profissional, com o intuito de aperfeiçoá-la. Assim, o educador deve manter-se motivado em sua luta constante por construção de conhecimento, buscando pelo respaldo teórico-prático para atuar em diferentes situações as quais estará exposto no decorrer de sua vida profissional.

RELATO DAS EXPERIÊNCIAS MARCANTES DE UMA EGRESSA DO CURSO LETRAS ESPANHOL EAD/UAB-UFSM
O objetivo desta palestra é apresentar as experiências de uma ex-aluna do curso de Espanhol/Literaturas EaD/UAB, pela Universidade Federal de Santa Maria. Serão relatados os caminhos percorridos, as dificuldades, as alegrias, as tristezas, as aprendizagens adquiridas, as trocas realizadas e as vivências mais significativas durante os quatro anos de educação a distância. Além disso, buscar-se-á discorrer sobre a importância da efetiva participação em grupos de estudos, eventos, seminários, palestras e projetos, cuja atuação permite, além de eficaz conhecimento sobre a língua espanhola, maior amplitude no que se refere à formação do professor e a possibilidade de verdadeiros vínculos afetivos. Por fim, será compartilhado o percurso recorrido após a formação docente, a fim de apresentar as possíveis perspectivas de educação continuada aos estudantes que se interessam no aperfeiçoamento e no futuro profissional e acadêmico na área.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL: UMA TRAJETÓRIA PESSOAL E VÁRIAS VERTENTES
Com base na minha trajetória discente e docente, espero poder exemplificar o processo de formação de um profissional em Letras e, com isso, mostrar a multiplicidade de vertentes possíveis para se estudar e trabalhar dentro da nossa área. Esse diálogo entre áreas e possibilidades de atuação me permite ser mais flexível enquanto estudante e profissional. Além, de contar um pouco da minha história pessoal, pretendo descrever, também, sob a minha perspectiva, a trajetória do Curso de Licenciatura em Letras Espanhol dos últimos anos. Entre propostas de governo, ocupações estudantis e luta política, a comunidade de estudantes e professores de Espanhol está conseguindo se unir pelo #FicaEspanhol e isso tem mostrado um maior interesse dessa comunidade e de outras aliadas a essa em estabelecer um estado de permanente convivência e comunicação entre as culturas vizinhas: espanhola e portuguesa.

ENSINO EaD: FORMAÇAO DE QUALIDADE
Nesta apresentação, será possível tratar de vários assuntos que envolvem um aluno EAD, sendo possível abordar temas como: falsas crenças sobre o ensino a distância, motivações pela escolha do ensino EaD e das suas vantagens, visando as pesquisas acadêmicas. A apresentação ainda tem o objetivo de mostrar novas visões sobre como tem sido a vida de um aluno EaD que busca nas pesquisas as suas novas fontes de conhecimento, propiciando com isto, o encorajamento aos demais colegas, tanto presencial como EaD. Cabe informar ainda, sobre a relevância deste ensino de língua estrangeira na modalidade EaD para um estudante que busca sair da zona dos preconceitos sobre a referida modalidade de ensino, buscando mostrar que depende de cada um para obter o êxito e que não é apenas a metodologia a mola propulsora que nos faz alcançar nossos objetivos.
PENSAMIENTO CRÍTICO

ENSINO CRÍTICO DE ESPANHOL: O QUÊ? POR QUÊ? COMO?
Por meio desta comunicação, proposta em diálogo com o público, tenho o assumidamente ambicioso objetivo de apresentar possíveis respostas para as três seguintes questões: (1) o que seria “ensino crítico” na perspectiva do(a) professor(a) de espanhol?; (2) Por que emerge, na sociedade pós-moderna contemporânea, uma latente necessidade de compreender melhor a Pedagogia Crítica e, por conseguinte, revisitar a obra de Paulo Freire?; (3) Como um(a) docente de Espanhol Língua Estrangeira (ELE), no conturbado contexto social brasileiro, dentro da sala de aula, pode assumir-se como um(a) educador(a) crítico(a) e contribuir para a popularização de perspectivas pedagógicas mais emancipadoras, politizadoras, engajadas e libertadoras? Tais questões, bastante complexas, demandam o apoio não só da literatura da área da Linguística Aplicada Crítica, mas também de exemplos de atividades práticas e posturas didático-metodológicas a serem adotadas.

RESPONSABILIDADE SOCIAL E DOCÊNCIA: O MOVIMENTO #FICAESPANHOL A PARTIR DO CONCEITO DE ZOON POLITIKÓN
Foi o filósofo Aristóteles quem, na antiga Grécia, cunhou a expressão zoon politikón (ζῷον πολῑτῐκόν) a fim de estabelecer a categoria do animal político. Para o pensador, é inegável que muitas espécies animais são capazes de viver em sociedade, como os lobos e as abelhas, mas apenas o ser humano é dotado da capacidade da política, no sentido de ser capaz de criar e organizar a vida nas cidades (pólis). Obviamente, Aristóteles não se referia a uma política partidária, mas à capacidade de articulação social necessária para criar condições ao estabelecimento do que chamava de “boa vida”, uma vida equilibrada e justa. Para isso, a educação (paideia) era vista como base fundamental. Neste trabalho, partindo dos conceitos desenvolvidos pelo filósofo grego, procuro colocar em evidência a profunda responsabilidade social e política do fazer docente, relacionando-o, muito particularmente, com o crescente movimento #FicaEspanhol, que tem lutado em defesa do plurilinguismo, de maneira ampla, e pela manutenção do espanhol, de forma específica, nas grades curriculares da escola de Educação Básica. Como diria Freire, “ser professor e não lutar é uma contradição pedagógica”.
INTERCULTURALIDAD

LA ENSEÑANZA INTERCULTURAL: QUÉ ES Y CÓMO IMPLEMENTARLA EN LA CLASE DE ELE
Aunque parece algo novedoso, la programación de contenidos culturales en la enseñanza de lenguas extranjeras ha estado presente de manera tácita desde hace mucho tiempo. Sin embargo, la valoración crítica sobre el tratamiento de este importante vector es relativamente reciente y exige, más allá de la presentación de manifestaciones artísticas consagradas, estereotipos culturales o situaciones comunicativas graciosas, una honda reflexión de cómo se manifiestan en la interlengua y cómo influyen en la adquisición de la lengua meta los complejos procesos culturales que se refractan en los idiomas que enseñamos. Con esta comunicación se pretende promover la reflexión sobre qué es y cómo implementar la dimensión intercultural del aprendizaje en ELE, como forma de activar la competencia sociopragmática y promover un clima de confianza, tolerancia y respeto recíproco hacia los valores de las culturas contrastadas.